O prefeito Airton Souza e o vice-prefeito Rodrigo Busato estão na linha de frente e coordenando ações preventivas em Canoas para amenizar problemas causados pelas fortes chuvas que atingem Canoas.
As ações práticas das equipes e o planejamento de novas medidas tem sido uma constante por parte da Prefeitura de Canoas, por meio das diferentes secretarias municipais. A partir de reuniões do Gabinete de Gestão de Crise (GGI), antes mesmo da incidência das chuvas da semana passada, os trabalhos nas ruas foram reforçados com a colocação de até 10 caminhões de hidrojateamento desobstruindo pontos da rede de drenagem, o combate aos pontos de alagamentos, a abertura de abrigos para pessoas desalojadas, boletins atualizados sobre as condições do tempo e rondas constantes nas áreas ribeirinhas.

Não houve em nenhum momento qualquer desmobilização, ao contrário, as reuniões de planejamento se intensificaram diante as condições meteorológicas que indicam a possibilidade de novos volumes de chuva no final de semana.

Monitoramento das condições
A Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática segue monitorando os níveis dos rios que atravessam a cidade, as atualizações dos prognósticos da previsão do tempo e reforçou as medidas de prevenção. Através da Diretoria de Monitoramento do Clima, os níveis de chuva serão apurados no município com as estações meteorológicas da Prefeitura e o comportamento dos rios analisados pelas equipes de plantão.
Volume de chuva
Entre o meio-dia às 18h 30 deste sábado (28/6) atingiu uma marca de 21 milímetros (mm) de chuva no município. O bairro Niterói registrou 21 mm, seguido do Centro (20,7), Mathias Velho (20,7), Guajuviras (18,6), Harmonia (8,9), Igara (8,4) e Mato Grande (7,1). As rajadas de vento no Centro chegaram a velocidade de 8 km/h. Não houve o registro de prejuízos.
Ações preventivas
As equipes de Obras, Projetos e engenheiros da Prefeitura estão em atividade acompanhando as condições dos diques do sistema de proteção e até mesmo adotando estratégias preventivas como a contratação de bombas anfíbias e outras de porte menor para combater acúmulos de água em eventuais precipitações volumosas.
Casas de Bombas
Todas as oito Casas de Bombas e suas estruturas foram vistoriadas e receberão equipes de plantonistas antes e durante o evento climático. Ainda foram posicionados geradores e em algumas delas inclusive ganharam o reforço de bombas como apoio.
Motores
A região da Vala da Madrinha, no Mato Grande, já conta com dois motores em operação, outras unidades já foram instaladas como reforço à algumas Casas de Bombas, e caso ainda seja preciso, mais motores serão assegurados e posicionados de modo preventivo, estrategicamente, conforme a necessidade e compreensão das equipes de engenheiros da Prefeitura.
Big bags
De modo preventivo, na região das obras do Muro da Cassol foram posicionados sacos big bags para serem usados como bloqueio, caso seja necessário. Vale ressaltar que, aquela região que fica abaixo do nível da rua, tradicionalmente, recebe as águas do Rio Gravataí e que costumam alcançar o amplo pátio da empresa. Mesmo com a fase inicial da obra do muro, o sistema de drenagem da Cassol ajuda no escoamento dessas águas de inundação para a rede que leva até à Casa de Bombas 3.
O mesmo recurso de big bags será aplicado na passagem da empresa Bianchini, na região da BR-448, caso a equipe de engenharia identifique algum risco com eventual elevação do nível do Rio Jacuí. Ressaltando que essa e outras medidas são preventivas e recursos que ficam à disposição, caso necessário, e visam tranquilizar a população canoense.