Quem se interessa em acompanhar o Diário Oficial do município de Cachoerinha já percebeu: o prefeito Cristian Wasen Rosa, o Rosinha exonerou todos os cargos ligados à vereadora Pricila Barra (Podemos). A relação entre os dois políticos sempre foi conturbada. Na legislatura passada, quando ainda era vereadora suplente, Pricila (foto) foi substituída justamente por se recusar a votar em Wasen, para presidir a Câmara – manobra que, na ocasião, era essencial que ele assumisse a Prefeitura. A história mostrou como tudo se desenrolou desde então.

Recentemente, a vereador conquistou com seu esforço e prestígio uma emenda parlamentar significativa e importando com o deputado Gaúcho da Geral (PSD) para o projeto de fibromialgia – único tema de saúde que o prefeito costumeiramente menciona com ênfase em sua trajetória política. Na solenidade de entrega, Wasen sequer mencionou o nome da vereadora que conseguiu a emenda. Coincidência? Bingo! Não!.
A disputa de protagonismo em políticas públicas voltadas às mulheres em Cachoerinha parece ser o pano de fundo do desconforte. Não é de hoje que o prefeito reage mal a mulheres que ganham notoriedade e visibilidade política. Wazen vem sendo acusado de “apagar a luz” de que brilha mais do que a primeira-dama (que ele quer eleger deputada estadual). Se alguma político de Cachoerinha se destaca, ele corta e sabota. Está mais intolerante que a Equatorial/CEEE com contas em atraso: iluminou ele apaga, né?
Outro gritante exemplo disso foi o veto a um importante projeto da vereadora Claudinha (PP), esposa do vice-prefeito Delegado João Paulo Martins – figura respeitada tanto na Polícia Civil quando no Ministério Público por sua honradez na época que desempenhou o cargo de Chefe de Polícia do RS. Mais um sinal de que a base governista está longe de ser coesa… A luz do final do tunel pode estar prestes a ser apagar para o governo (desgoverno) do Cristian Wasen Rosa, o Rosinha.