Ministro do STF foi alertado pelo serviço de inteligência brasileiro que um dos planos dos envolvidos no 8 de janeiro era prendê-lo e enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Os atos extremistas completam 1 ano na próxima segunda feira (8).
As investigações mostram que esse era 1 de 3 planos contra Moraes. O 1º era sua prisão por meio das Forças Especiais do Exército. No outro, “se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia“.
“Não poderia esperar de golpistas criminosos que não tivessem pretendendo algo nesse sentido“, disse o magistrado que, apesar das ameaças, não reforçou sua segurança.
Questionado sobre críticas em relações às prisões do golpistas feitas em 8 de janeiro, ele minimizou: “Nunca vi preso achar que a sua prisão é justa“. Pessoas foram presas em flagrante no dia dos atos golpista e no dia seguinte, em 9 de janeiro, por causa os acampamentos em frente ao QG (Quartel General) do Exército em Brasília.
“Os presos são de classe média, principalmente do interior, e acham que a prisão é só para os pobres. A Justiça tem que ser igual para todos“, disse..
“Se as penas máximas fossem aplicas em todos os 5 crimes, pegariam mais de 50 anos, mas pegaram 17 [no máximo]. Se não quissem ser condenados, não praticassem nenhum crime“, afirmou Moraes.
Moraes também afirmou que o que mais chamou sua atenção nos atos de 8 de janeiro foi a “inação” da Polícia Militar. “Afirmo sem medo de errar: não precisaria de 100 homens do Batalhão de Choque para dispersar aquilo“.