Comitiva holandesa realizou importantíssima visita técnica em obras do sistema anticheias na capital

Uma comitiva do Netherlands Business Support Office Porto Alegre (Escritório de Apoio aos Negócios da Holanda) cumpriu agenda na Capital na última segunda-feia (4), com foco na ampliação da cooperação internacional no enfrentamento às enchentes. Durante o encontro, foram apresentadas as principais ações empreendidas pela Prefeitura, por meio do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática, para a recuperação da cidade.

Pela manhã, o prefeito Sebastião Melo e a vice-prefeita Betina Worm receberam o grupo na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus). Dos 114 equipamentos de proteção contra cheias mapeados para recuperação, 99 têm projetos contratados, 34 estão em obras e 19 foram concluídos.

Nosso agradecimento aos representantes do governo da Holanda pelo conhecimento compartilhado e pela parceria. O governo federal está fornecendo recursos, ainda insuficientes, para o governo do Estado, destinados ao sistema de proteção contra cheias. Temos avançado com recursos próprios em obras emergenciais, como fortalecimento de diques, manutenção de comportas, revitalização dos espaços públicos, além da implementação do Escritório de Adaptação Climática” – prefeito Sebastião Melo.

A delegação holandesa foi composta por Caspar van Rijnbach, chefe do NBSO em Porto Alegre, pela enviada especial para Assuntos Internacionais da Água dos Países Baixos, Meike van Ginneken, e pela cônsul-geral dos Países Baixos em São Paulo, Wieneke Vullings. O escritório atua na promoção de parcerias econômicas, políticas e ambientais com foco na resiliência urbana e climática.

As enchentes em Porto Alegre mostraram a necessidade urgente de enfrentar as mudanças climáticas e se adaptar aos seus efeitos. É por isso que esta visita é tão importante, para conhecer de perto a realidade, celebrar a cooperação e para contribuir com nossa preparação para a COP30 em Belém. É uma experiência marcante, que reforça a necessidade de colocar a água no centro da agenda climática global”, afirmou Meike van Ginneken.