Como vai funcionar a cobrança de tarifa para domicílios não conectados à rede de esgoto da Corsan/Aegea

Informações da Corsan/Aegea apontam que 11 mil residências só na Região Metropolitana estão pagando a taxa por não terem feito a ligação, mesmo sem nenhum impedimento técnico e passado o prazo de 120 dias para o ajuste.

O campo de concessão da Corsan/Aegea no Rio Grande do Sul tem, atualmente, 33 municípios com obras de ampliação da rede de esgoto. Cidades da Região Metropolitana, como Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Sapucaia do Sul, estão entre eles.

Por isso, moradores têm recebido uma notificação da empresa de que a rede coletora de esgoto já está disponível naquele endereço e que o imóvel precisa ser conectado ao sistema. Quando essa ligação não é feita pelo morador, havendo condições técnicas e encerrado o prazo, a empresa passa a cobrar uma tarifa. É a chamada “cobrança pela disponibilidade”.

Primeiramente, o ofício orienta o proprietário da residência a fazer uma “instalação intradomiciliar“, que une o sistema interno de esgoto do imóvel à caixa de inspeção da Corsan/Aegea, na calçada. O prazo para isso é de até 120 dias corridos, a contar da data de recebimento da notificação. Após realizada a obra, o morador deve comunicar a Corsan/Aegea, que fará uma vistoria.