Dados divulgados pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) demonstram o potencial das carreiras ligadas à engenharia
Se por um lado o Brasil apresenta um cenário desafiador em relação à falta de mão de obra em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país, como infraestrutura e tecnologia, por outro, a crescente demanda favorece o mercado: 92% dos profissionais das áreas ligadas à engenharia estão empregados, sendo que 78% destes estão atuando diretamente em sua área de formação. Os dados são do Censo Confea, a maior pesquisa quantitativa da história, realizada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
O Confea é o órgão federal responsável pela regulamentação, fiscalização e valorização das profissões das áreas de engenharia, agronomia e geociências no país e, para entender a realidade de cerca de 1.2 milhão de profissionais, realizou a pesquisa que contou com uma amostragem inédita de 48 mil entrevistados de todas as regiões do Brasil, com confiabilidade estatística de 95%.

“Quando falamos em impulsionar o desenvolvimento do Brasil, precisamos mapear como pensam os agentes responsáveis para tirar os projetos do papel. É a primeira vez que temos informações que nos permitem entender a dimensão dos desafios, quando falamos da atuação técnica e qualificada na área tecnológica brasileira. De um lado, a baixa procura por cursos nestes segmentos. Do outro, profissionais indispensáveis para gerar infraestrutura, inovação, sustentabilidade, mobilidade e outras temáticas que transformam a vida das pessoas. Qual caminho devemos seguir como Conselho Profissional e como podemos contribuir com a gestão pública? Esse foi o nosso objetivo com a pesquisa”, afirma o presidente do Confea, Vinicius Marchese.