Em entrevista recente aos meios de comunicação nesta segunda (31/3), o analista político Rodrigo Constantino falou sobre assuntos que estão em alta na política brasileira. O jornalista fez relatos sobre a luta que enfrenta contra um câncer raro e do transplante de medula óssea que terá de ser submetido.

Constantino comentou sobre a decisão de viver nos Estados Unidos por decepção política no Brasil, após a reeleição da então presidente Dilma Rousseff (PT), em outubro de 2014.
– Eu vim para os Estados Unidos, vai completar agora, daqui a um dia, dois dias, vai completar dez anos. Na verdade, o dia da minha decisão foi outubro de 2014. Vocês vão lembrar que teve ali um fator político importante: reeleição da Dilma. Ali eu olhei e falei para minha então esposa, na época: “Chega! Eu não aguento mais isso, nós precisamos sair daqui”. Ela concordou – recordou o economista.
sendo preso para, segundo ele, satisfazer o desejo do sistema.
– Eu acho muito pouco provável [reversão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro]. Eu vejo um clima de esperança nas alas bolsonaristas mais aguerridas, digamos assim, de que Bolsonaro vai voltar, mas era a mesma turma que dizia “fica tranquilo que o ladrão não sobe a rampa”, “tique-taque, tique-taque”, “72 horas”, “xadrez 4D”, eu escutei muito essas coisas, e nós estamos aqui nessa situação.
Sobre uma eventual prisão de Bolsonaro, Constantino manifestou desesperança.
– Eu não consigo entender de onde estão tirando que ele vai estar elegível e não preso. (…) Tudo leva a crer que ele vai ser preso. Com base em quê essas pessoas acham que ele não vai ser preso? Acham que esse julgamento, que é político do início ao fim, não vai terminar, não vai resultar na condenação dele e demais réus? Eu não consigo entender de onde tiram esse otimismo. (…) O sistema tem pressa em prendê-lo antes das eleições – declarou.