Um série de sinais e indicadores fracos da economia divulgados recentemente, alguns bem abaixo das expectativas, revela que teremos desaceleração na atividade econômica, apontando para uma provável inflexão no ciclo de surpresas no crescimento do Brasil. A reportagem é do Jornal O Estadão de S.P. Paulo.
Embora a perspectiva de uma recessão técnica – dois trimestres consecutivos dfe contração do PIC – ainda não seja consenso, ela já aparece como cenários mais provável para economistas de pelo menos seis poderosas instituições financeiras: Bradesco, Ativa Investimento, Monte Bravo, Nova Futura, Tendências e BV.
Informações divulgados pelo IBGE desde o final do ano passado mostram que, em novembro, as vendas do varejo e o volume de serviços caíram além do esperado.
Além disso, o Brasil gerou menos empregos formais em novembro do que o previsto: foram registrados 106,6 mil novos postos cm carteira assinada, o menor saldo para o mês na série histórica iniciada em 2020, diante de uma expectativa mediana de 125 mil vagas. Na indústria, a produção apresentou retração acumulada de 0,8% nas duas últimas medições do IBGE, referentes a outubro e novembro.
Esses dados reforçam a avaliação de analistas de que o crescimento acima do potencial da economia brasileira pode ter chegado ao limite.