Empresários que fazem comércio entre Brasil e Israel expressaram indignação perante a sugestão de boicote a empresas judiaicas e relacionadas ao Estado de Israel feita pelo ex-deputado e ex-guerrilheiro José Genuíno.
A Confederação Nacional das Câmaras de Comércio Brasil-Israel (CNBI) divulgou uma nota de repúdio taxando as declarações de Genoíno como um resquício de práticas nazistas.
Genuíno aludiu ao boicote em resposta ao apoio do Brasil à acusação da África do Sul no Tribunal Penal Internacional contra Israel, acusando-o de genocídio, um crime que em outro contexto histórico vitimizou a comunidade judaica.
A CNBI, representando o meio empresarial, defendeu que, além de não contribuir para a causa palestina, tal atitude mostra desapreço pela vida humana e desconsidera os esforços de Israel para minimizar baixas civis, apontando críticas aos terroristas do Hamas.
O Brasil, tendo relações comerciais fortalecidas com Israel, seria prejudicado por um boicote. Setores como saúde, agricultura e tecnologia seriam afetados, com perda para ambas economias. A nota da CNBI destaca a importância do diálogo colaborativo e repudia o discurso de ódio. A sociedade é incentivada a prezar pelo respeito e cooperação, visando o bem-estar comum e o desenvolvimento sustentável.