Enquanto a população de Cachoerinha enfrenta dificuldades e luta por serviços públicos de qualidade, uma servidora do município parece estar vivendo um verdadeiro conto de fadas às custas dos cofres públicos que são arrecadados dos impostos da população de Cachoerinha.
Segundo robustos documentos obtidos com exclusividade pelo Site IMPRENSALIVRERS, uma assessora jurídica acumula benefícios e recebe valores exorbitantes que ultrapassam o teto permitido por Lei, com vencimentos que podem chegar aos impressionantes R$ 35 mil reais por mês – equivalente ao salário de um ministro do STF.

Jornada de 30, pagamento de 40…
A lei municipal é clara: assessores jurídicos têm jornada de 20 horas semanais, podendo ampliar para 30 horas com acréscimo de 100% no vencimento básico. Mas em Cachoerinha, a servidora em questão, além de já ter esse benefício, recebe uma Função Gratificada (FG) de 40 horas, pagamento em dobro por pelo menos 10 horas. Ou seja, dinheiro público pago INDEVIDAMENTE, que deveria ser devolvido aos cofres municipais.
Controle Interno e Corregedoria fazem vista grossa?
O que mais espanta é a total omissão dos órgãos fiscalizadores do município. O Controle Interno e a Corregedoria – que deveriam zelar e cuidar pelo correto uso do dinheiro público – não só ignoram a grave irregularidade como permitem que a servidora continue recebendo tais valores. Além, disso ela recebe uma verba de consultoria sem prestar a contrapartida exigida, se recusando a atual em processos da Corregedoria e outras atividades extras.
“Estou me lembrando da gestão Miki Breier, onde do jurídico à primeira-dama, parecia que a prioridade não era a administração pública“, afirmou uma fonte que, com medo de retaliação, preferiu não se identificar.
Histórico duvidoso: envolvimento em escândalos anteriores…
Não é de hoje que a servidora está no centro de polêmicas. Quando ocupava o cargo de Superintendente de Compras, foi uma das responsáveis pelas publicações dos editais fraudulentos dos escândalos das empresas EPPO e URBAN. Curiosamente, enquanto diversos servidores foram apontados pelo tal Controle Interno da Prefeitura de Cachoerinha, ela passou ilesa e impune. Coincidência ou proteção política?
O atual prefeito da cidade pode pagar a conta no Tribunal de Contas e no Ministério Público, viu?
A farra com o dinheiro público pode custar caro também para o atual prefeito. Caso a irregularidade seja confirmada, ele poderá ser condenado a devolver os valores pagos acima do teto e por acúmulo indevido de vantagens. O ex-prefeito Miki Breier já enfrentou problemas semelhantes na sua gestão ao conceder aumentos ilegais a servidores e foi cassado. Alô Câmara de Vereadores. Será que a história vai se repetir?
O cidadão de Cachoerinha merece respostas imediatas. Até quando essa falta de fiscalização e os privilégios escancarados vão continuar na cidade?