O ex-deputado federal Renato Molling (PP) responde a uma ação civil pública por improbidade administrativa por usar o cargo para cobrar propina de uma cooperativa habitacional em Sapiranga, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Conforme o Ministério Público (MP), o político e a esposa, Corinha Molling, ex-prefeita da cidade, receberam uma área de R$ 4,7 milhões para liberar obras de um loteamento.
Danrlei, Corinha, Adriano e Renatão 300 mi ou mais…
Os depoimentos que deram origem à ação foram colhidos no Ministério Público Federal (MPF) de Novo Hamburgo, a 16 km de Sapiranga. Diante do procurador da República Celso Três, o então presidente da cooperativa que iria administrar o loteamento disse que a liberação do projeto na prefeitura estava demorando mais do que o normal.
O ex-dirigente da Cooperfumo afirmou que não conseguiu ser atendido pela então prefeita. A saída que ele decidiu buscar, então, foi pedir ajuda ao marido de Corinha (na época prefeita de Sapiranga), o então deputado Renato Molling.
“A gente foi no Renato naquela época lá. ‘Renato, bah, temo alí, já temo apanhando, assim, assim.’ Daí ele olhou o mapa, olhou o mapa, olhou tudo, o mapão lá… ‘isso aqui eu quero'”, relatou em depoimento.
Segundo alega o o MP na ação, o que Renato Molling, vulgo Renatão 300 mi ou mais queria era uma quadra inteira do empreendimento, com 11 mil metros quadrados. No total, 35 lotes avaliados em mais de R$ 4,7 milhões.
Na avaliação do procurador Celso Três, ficou comprovado que existia uma “jogada combinada” da prefeita com o deputado.
Sua esposa (Corinha Molling) concorre ao cargo de vice-prefeita pelo União Brasil em Sapiranga. União Brasil é o partido do Tio Busa e do Germano Kilowatt, viu?
Para os sapiranguenses não esquecerem dos Molling$:
O Site sabe que as pesquisas não estão nada promissoras para o clã político dos Molling$… O Bolsonaro quer distância da Família Molling, viu?