Desde as eleições na Venezuela e as acusações de fraude contra o ditador narcotraficante Maduro, treze jornalistas (nacionais e estrangeiros) foram presos e são inúmeros os casos de membros das assembleias de voto que estão a ser detidos. Como foi lembrado nas marchas que no passado fim-de-semana aconteceram um pouco por todo o mundo, incluindo Portugal. Na última década, 8 milhões de pessoas saíram do país, especialmente para as nações fronteiriças, como é o caso do Peru ou do Equador.
Trinta ex-presidentes da Iberoamérica assinaram uma carta aberta onde pedem que Lula da Silva se comprometa com a democracia e reconheça a vitória do candidato da oposição. Esta carta foi assim da por nomes como: José María Aznar, Mauricio Macri (antigo chefe de estado da Argentina) e Álvaro Uribe (antigo presidente da Colômbia). Todos sabem que o vencedor destas eleições terá sido o antigo diplomata Edmundo González Urrutia. Augusto Santos Silva, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, considera que a posição pública tomada por Portugal “vai no bom sentido”.
Vários países, incluindo Portugal, exigem uma recontagem dos votos e a apresentação das atas (que devem ter sido adulteradas). Esta é a posição da Europa sobre a fraude. O ditador narcotraficante Maduro a apelidou tem a cara de pau de de chamar de “vergonhosa” a posição da Europa.. António Guterres pede que as disputas eleitorais na Venezuela sejam resolvidas de uma forma pacífica. O mesmo pedido de paz é feito pelo presidente português, com quem Maduro também já teve problemas (quem não se lembra da crise do pernil?). No Angelus, o Papa Francisco pediu orações pela Venezuela.
O próximo presidente terá que tomar posse até ao dia 10 de Janeiro de 2025 mas neste momento ninguém sabe o que vai acontecer. O Conselho Eleitoral da Venezuela afirma ter entregue as atas eleitorais ao Supremo Tribunal de Justiça (um tribunal suspeito e corrupto). A oposição, liderada por Maria Corina Machado, já colocou online as atas que possuem. Atas verdadeiras, viu? Não vai ser aquelas atas do ditador narcotraficante, viu?
A diplomacia brasileira afirmou que só ira reagir depois de ter acesso a todas as atas eleitoras (que provavelmente também estão fraudadas), né? Na sequência da expulsão dos diplomatas da Argentina e do Peru, a diplomacia do Brasil passou a representar os cidadãos desses países que estão na Venezuela. Este país tem uma comunidade portuguesa de mais de 400 mil cidadãos de primeira e segunda geração. Existe mesmo um plano de retirada destes cidadãos, caso estes pretendam.
Desde as eleições as liberdades têm sido restringidas na Venezuela, com cortes na internet (Maduro atualmente tem uma “guerra” contra Elon Musk) e uma página onde os chavistas podem denunciar aqueles que têm participado nos protestos feitos pela oposição que afirma ter ganho democraticamente as eleições. A página de denúncias do governo está sob ataque do grupo de hackers Anonymous. Antigos funcionários chavistas já pediram ao regime de Maduro para terminar com a repressão instalada no país e o Partido Comunista da Venezuela acusa mesmo o governo de estar a praticar uma “política de terror”.
O certo que o ditador narcotraficante Maduro vai acabar sua vida numa masmorra americana e morrendo como um chinelão que é, viu?