Novamente sem citar o nome do bilionário dono do X, Lula alerta para o “crescimento da extrema direita” no Brasil e no mundo e reconhece que 2023 foi um “ano de martírio“.
Lula voltou a subir o tom contra o empresário Musk, em discurso no início da tarde desta quinta (10).
Depois de ser atacado por Musk, que disse que Lula foi eleito em 2022 com a ajuda do ministro Alexandre de Moraes, do STF e que preside o TSE, o petista afirmou que o Brasil não aceita mais “cabestro” e não pode andar de “cabeça baixa“.
“Temos uma coisa muito séria neste país e no mundo: se queremos viver ou não em um regime democrático. Se vamos permitir que o mundo viva a xenofobia e o extremismo“, disse Lula, ao participar de um anúncio relacionado ao programa Minha Casa, Minha Vida.
“É o que está acontecendo: o crescimento da extrema direito, que se dá o luxo de permitir que um empresário americano que nunca produziu um pé de capim neste país ouse falar mal da Corte brasileira, dos ministros brasileiros e do povo brasileiro. Não é possível“, afirmou o presidente, sem mencionar o nome do Musk. O dono do X, na verdade, nasceu na na África do Sul, onde seu pai era muito ligado ao pessoal do Apartheid…
“A gente pode ser bom, muito harmonioso, mas não queremos andar de cabeça baixa. Não somos melhores do que ninguém, mas não queremos mais cabresto“, disse Lula.