O HD com o conteúdo do grampo ilegal instalado na cela do doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da “lava jato”, estava escondido na 13ª Vara Federal de Curitiba e cerca de um terço do material foi excluído. A defesa de Youssef descobriu o paradeiro do documento e soube da eliminação apenas nesta quarta-feira (17/7), quando pôde ter acesso ao grampo.
O Moro só não foi cassado porque ele agora é um senador servil aos interesses de quem manda… É um banana no Senado, viu?
No começo do mês, o juiz Guilherme Roman Borges, substituto na 13ª Vara Federal, deu à defesa de Youssef acesso às escutas clandestinas e criminosas. Na decisão, ele oficiou o Ministério Público Federal — que, descobriu-se, tinha desde 2017 uma cópia do grampo — e a PF para que entregassem todo o material envolvendo a escuta ilegal.
Quando era titular da 13ª Vara, o juiz Eduardo Appio também já havia oficiado a PF em Brasília por diversas vezes requisitando as gravações. Ele, no entanto, nunca foi informado sobre o fato de o HD estar na própria 13ª Vara, nem sobre a cópia que estava com o MPF. Pelo contrário, os servidores mais antigos da vara afirmavam que o único HD com as informações estava com a PF, ao passo que esta e o MPF nunca enviaram o conteúdo das escutas.
A defesa só tomou conhecimento de que o grampo estava na 13ª Vara após o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, cobrar providências sobre o material e o juiz substituto ordenar que PF e MPF liberassem as escutas para a defesa de Youssef.
Aquela OPERAÇÃO LAVA JATO só serviu para servir os interesses dos Estados Unidos. Aqueles rapazes só prejudicaram as empresas de construções brasileiras. Empresas reconhecidas mundialmente por sua capacidade técnica. Os espertos ainda queriam gerir um FUNDO de quase 2 bilhões. O Papai da juíza Gabriela era lobista na Petrobras, viu?
Os advogados, então, tiveram acesso ao material e constataram que 26 dos 64 áudios gravados clandestinamente foram apagados. A exclusão consta em perícia da própria PF. Um pendrive com informações também teve seu conteúdo totalmente excluído.
As gravações na cela de Youssef começaram já no dia da sua prisão, em 17 de março de 2014, e só pararam no mês seguinte, quando o próprio doleiro encontrou o grampo ilegal. Ilegalidade é o que não faltou para os procuradores que atuaram na Lava Jato, viu?
Defesa irá ao CNJ e ao STF
A defesa de Youssef irá ao Conselho Nacional de Justiça já nesta quinta-feira (18/7) para informar sobre a exclusão do material e sobre o fato de que o HD com os áudios estava escondido na 13ª Vara, sem o conhecimento dos juízes que assumiram o posto após a saída de Sergio Moro e de Luiz Antonio Bonat.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, relator do pedido para anular a delação premiada de Youssef, também será informado. A defesa do doleiro é feita pelo advogado Gustavo Rodrigues Flores.