Ação da Operação Catrimani II ocorreu entre os dias 29 de abril e 1° de maio nas proximidades do Rio Couto Magalhães, dentro do território indígena.
Mais dois acampamentos utilizados por garimpeiros ilegais e materiais de apoio usados na atividade foram destruídos pelas Forças Armadas na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A informação foi divulgada nessa sexta-feira (3). As ações fazem parte da Operação Catrimani II e ocorreram nos últimos dias, entre 29 de abril e 1° de maio.
As ações ocorreram nas proximidades do Rio Couto Magalhães. Duas equipes, formadas por dez militares cada, destruíram oito motores, duas motobombas, dois geradores, duas motosserras, uma espingarda, um servidor de internet, um motor de embarcação, quatro refletores para trabalhos noturnos, 200 metros de mangueiras, dentre outros utensílios de acampamento.
Além disso, apreenderam dispositivos de comunicações utilizados para auxiliar pousos e decolagens de aeronaves.
A operação ocorreu em cooperação com a Casa de Governo, em Roraima, e órgãos de levantamento, como o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos (Ibama) e a Polícia Federal (PF) também apoiaram a missão.
O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, Brigadeiro Steven Meier, explicou que “a missão segue um dos principais objetivos da operação Catrimani II, que é a neutralização da infraestrutura utilizada no garimpo ilegal. Nossa finalidade é sufocar a logística dessa atividade, que ameaça não apenas o meio ambiente, mas também a vida e a cultura dos povos indígenas”.
Até o dia 10 de abril, as Forças de Segurança do governo federal já haviam destruído quatro aeronaves, 49 acampamentos de invasores, 200 motores, 12 balsas e 36 geradores em em uma operação de combate ao garimpo.
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