O conceituado professor Roberto Reis, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), disse, na última quarta-feira [15/06], que parte da tragédia que atingiu 446 municípios gaúchos foi causada pela ação do homem, que construiu em locais onde não deveria construir, em áreas de alagamento, e não fez as manutenções corretas nos diques de contenção e nas barreiras anti-alagamento.
Em entrevista à Agência Brasil, Reis afirmou que Porto Alegre é área de várzea, de confluência de rios na beira do Lago Guaíba, que alaga sempre que tem enchente. “É natural. A gente é que não deveria ter construído na área que alaga periodicamente”.
Segundo o professor a PUC, a cada dois ou três anos há alagamentos em Porto Alegre só que, desta vez, foi extremamente severo. “Nunca foi tão alto”. Ele explicou que não há como evitar que haja cheias no Guaíba. “Mas que haja enchente, há como evitar, fazendo bem feito os diques de contenção e tudo o mais“. A manutenção ou reconstrução dos diques e barragens nos rios do estado é a saída apontada pelo professor da PUCRS para evitar que novas tragédias voltem a ocorrer.
Reis lembrou que em setembro do ano passado, o estado enfrentou grande enchente. “Aí se viu que as comportas e parte dos diques não estavam funcionando. Era hora de ter arrumado. Foi uma mega-enchente. A grande veio agora. Deveríamos ter arrumado tudo de setembro para cá. Espero que desta vez aprendam, porque o custo está sendo muito alto”.
Na avaliação de Roberto Reis, chuva em excesso, causada por mudança climática, é fenômeno natural. “A cada tempo, há chuvas extremas que causam enchentes”, completou. Desta vez, contudo, ocorreu no estado a enchente mais forte de toda a história, que ele atribui, em parte, à mudança climática causada pelo excesso de gás carbônico na atmosfera. “Essa é a parte natural do evento”. O resto, para ele, é ação do homem…
O Site sabe que Tião e sua turminha preferiram sucatear o DMAE, e colocar a banda podre do PTB para fazer o “serviço”, né?
Perguntem ao lobista Agostinho… Ele pode contar para as autoridades o esquema que foi montado para conseguir o controle do DMAE… Tudo foi naquela cobertura de luxo em zona nobre da capital, viu?
Gastar na reforma das comportas e na compra de motores/bombas eficientes, não… Tião preferiu gastar dezenas de milhões no tal Quadrilatero do Centro. Uma obra desnecessária e que ainda não foi concluída. É o governo Made In Tião em ação.
A negligência e incompetência do governo Made In Tião destruiu o Sarandi, o 4º Distrito, grande parte do Centro Histórico de Porto Alegre, grande parte do Menino Deus e da Cidade Baixa…