Parlamentares cariocas enviaram quase meio bilhão de reais, VIA EMENDAS SUPERFATURADAS, para uma rede de ONGs com fortes indícios de desvio de dinheiro.
A rede de ONGS investigada é formada pelo Instituto Realizando o Futuro, Instituto Fair Play, Con-Tato, Promacom e o Instituto Carioca de Atividades, todas no Rio de Janeiro.



Ao todo, 32 deputados e um senador realizaram repasses para a rede de ONGs. Na lista há integrantes de todos os espectros ideológicos, com maior número de políticos de direita e centro.
Foram destinados ao menos 455 milhões de reais para os projetos suspeitos de irregularidades, entre os anos de 2021 e 2023.
Entre os parlamentares que destinaram repasse as ONGs estão o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), atual líder da bancada evangélica; o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (sem partido). e o atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT-RJ). Outros repasses tiveram como autores figuras conhecidas e relevantes do bolsonarismo, como o ex-deputado federal Daniel Silveira (sem partido), o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) e o senador moralista Carlos Portinho (PL-RJ).
Também consta na lista o deputado federal Pedro Paulo (PDS-RJ), braço direito do prefeito da capital fluminense. Outro é o deputado federal Chiquinho Frazão (sem partido), denunciado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco.
O esquema de desvio de recursos públicos envolvia fraude a licitação, serviços não comprovados e compras superfaturadas.
A verba pública destinada pelos parlamentares foi injetada em projetos que envolviam esportes e qualificiação profissional que custaram muito mais do que deviam.
Entre os fortes indícios de fraude estão a compra de 11 mil medalhas para a premiação de campeonatos. Os itens seriam suficientes para premiar dez vezes cada aluno inscrito no projeto.
É mole?