Na última quinta-feira [25/7], o prefeito Jairo Jorge participou de reunião com o Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do RS, Alexandre Saltz, onde foi debatido, junto a outros prefeitos, o impasse do descarte dos resíduos pós enchentes. Na última semana, o MP/RS determinou a suspensão do envio de cargas para o aterro São Judas Tadeu, de Gravataí, e solicitou que a empresa responsável pelo local comprove que possui área adequada para receber o material.
No encontro, Jairo Jorge frisou que os transbordos criados durante a retirada dos resíduos foi uma solução provisória para agilizar a logística e que o Município não tem contrato direto com o aterro de Gravataí, mas sim com a empresa que está fazendo a limpeza na cidade. “Em Canoas, temos cinco pontos de transbordo que estão causando muitos transtornos para a população, por isso precisamos esvaziá-los com urgência. Nosso objetivo é limpar o Parque Eduardo Gomes até 15 de agosto. Os outros quatro pontos, que também estão provocando sérios problemas com o mau cheiro e com a profileração de animais, deveremos encerrar até o final de agosto“, ressaltou o prefeito, informando no encontro que a operação de retirada dos resíduos durou cerca de 40 dias e reuniu mais de 390 mil toneladas de materiais.
Como cada Município acabou encontrando soluções diferentes para resolver o problema da retirada dos resíduos, foi sugerido que o consórcio da Associação dos Municípios da Região Metropolitana [Granpal] proponha uma alternativa em comum com as prefeituras. “Como nossa preocupação é, principalmente, com a saúde pública dos canoenses, a Prefeitura irá providenciar uma solução no menor prazo possível, sem passivos ambientais“, reforçou Jairo Jorge.
Também participaram da reunião o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, de Gravataí, Luiz Zaffalon, de Guaíba, Marcelo Maranata, a procuradora geral de Canoas, Rosane Paiani, e os secretários municipais de Serviços Urbanos, Lucas Lacerda, do Meio Ambiente, Bernardo Caron, e do Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Togni, além de representantes da FEPAM, SEMA, DMLU, Defesa Civil da União, Comando Aéreo Regional [COMAR] e consórcio da GRANPAL.