O editor do Site conversou neste sábado (15) com o deputado estadual Gustavo Victorino (líder da bancada dos Republicanos na Assembleia Legislativa do RS. O parlamentar de primeiro mandato e mais votado (com 112.920 votos) postula o comando da Assembleia em 2026. Segundo o parlamentar: “Nada está definido. Vai ser no voto (da bancada) a decisão. Que será na próxima semana“. “A bancada dos Republicanos é soberana para decidir e não aceitaremos interferência do comando estadual do Partido“.
O deputado ainda não engoliu a maneira que foi distribuída as verbas do fundo partidários em 2024. “Dos R$ 8 milhões ficaram só R$ 300 mil para os parlamentares não Igrejeiros, que foi um absurdo“, segundo o parlamentar.
O que ficou evidente na conversa com o líder da bancada dos Republicanos é que o nome do deputado estadual Sergio Peres não está decidido.
O deputado ainda disse “o vice-presidente regional do partido é Sergio Perez e o secretário-geral é seu chefe de gabinete.”
O editor do Site conversou confidencialmente com alguns parlamentares de outras agremiações. Eles demonstraram preocupação pelos “acordos” firmados na Casa. Não descartaram a possibilidade do PT continuar na presidência da Assembleia em 2026 (o que é bem improvável).
Há falta de habilidade política dos deputados ligados à Igreja Universal é evidente. O certo o nome de Peres não agrada.
Uma fonte contou ao editor do Site que “Carlos Gomes (deputado federal e presidente do Republicanos-RS) comenta abertamente que seu companheiro de Igreja (Peres) será o presidente da Assembleia em 2026“. O parlamentar federal diz: “Se Victorino insistir poderemos até expulsá-lo do partido“. O Site pergunta: Os Republicanos são uma agremiação partidária da Igreja Universal ou não?
Só há um problema para Gomes. Expulsar um parlamentar que quer mais democracia e transparência dentro do partido não é motivo suficiente para tal fato tão drástico.
A discórdia na bancada estadual dos Republicanos já é gritante e evidente.
Uma informação aos interessados: As atas podem ser refeitas e muitas já foram. Todos sabem que ata é apenas um documento interno de um partido e não tem nenhum valor legal.
O certo é que o martelo será batido na próxima semana e quem decidirá o nome dos Republicanos para comandar o Poder Legislativo do RS não está definido.