Presidente da Câmara afirmou ainda que não se pode exagerar na pena de quem não participou ativamente da destruição da Praça dos Três Poderes
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta sexta-feira (7/2) que discorda da ideia de que houve uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Na ocasião, centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro quebraram as sedes dos TRês Poderes pedindo um golpe e a destituição de Luiz Inácio Lula da Silva, que havia acabado de tomar posse.
Para o deputado, não houve líder e nem apoio de outras instituições interessadas. “O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições inimaginável. Agora, querer dizer que foi um golpe, golpe tem que ter um líder, tem que ter uma pessoa estimulando, tem que ter apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas, e não teve isso”, alegou.
“Ali, foram vândalos, baderneiros que queriam, com a inconformidade das eleições, mostrar sua revolta, achando que aquilo ali iria resolver, talvez, o não prosseguimento do mandato do presidente Lula”, argumentou Motta. Para ele, o fato de as instituições terem dado uma “resposta rápida” e terem continuado seu funcionamento reforçam sua tese.