Durante o evento, em Brasília, Renato Marcílio apresentou um resumo com os resultados positivos dos dois anos da PPP do Saneamento firmada pelo governo de Mato Grosso do Sul e o grupo Aegea.
O diretor-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Renato Marcílio, participou na semana passada do seminário nacional Aesbe 39 Anos, que abordou, entre outros temas, “As PPPs (Parcerias Público-Privadas) como instrumento para a universalização do saneamento“.
Promovido pela Aesbe (Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento), o evento ocorreu na quinta (30) e na sexta-feira (1º), no CICB (Centro Internacional de Convenções do Brasil) em Brasília, com vários painéis, incluindo financiamento do setor, cenários macroeconômicos, saneamento básico, agenda ESG (Environmental, Social, and Governance) no setor de saneamento, ciência e tecnologia.
Durante o evento, Renato Marcílio apresentou um resumo com os resultados positivos dos dois anos da parceria público privada firmada pelo governo de Mato Grosso do Sul.
O processo de universalização do esgotamento sanitário no estado está sendo efetivado por meio da PPP firmado com empresa Ambiental MS Pantanal, do grupo Aegea, incumbida de universalizar o esgotamento sanitário nos 68 municípios sob a responsabilidade da Sanesul.
Em maio deste ano, representantes da Sanesul e da Ambietal MS Pantanal (grupo Aegea) se reuniram em evento público, em Campo Grande, para comemorar os dois anos de PPP do saneamento em Mato Grosso do Sul, no qual elogiaram os resultados alcançados até o momento e reafirmaram o compromisso de continuar apoiando iniciativas visando à melhoria da infraestrutura do setor no estado.
Renato Marcílio destaca a importância do seminário promovido pela Aesbe como instrumento estratégico visando expandir e melhorar os serviços de saneamento básico, observando que a Sanesul, a exemplo de outras companhias públicas do país, é referência no setor e está focada no cumprimento da meta da universalização do esgotamento sanitário, estabelecida pela lei 14.026/2020 (novo marco legal do saneamento).
Para se ter uma ideia, a área de cobertura do esgotamento sanitário em Mato Grosso do Sul é hoje de 62%, o que coloca o estado como um dos primeiros do país a cumprir a meta fixada pelo marco legal do saneamento básico.
INVESTIMENTOS
O governo de Mato Grosso do Sul já investiu neste ano mais de R$ 150 milhões em saneamento básico, incluindo importantes obras nos sistemas de abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário.
Esses significativos investimentos no setor fazem parte do planejamento estratégico estabelecido pelo governador Eduardo Riedel, que tem como prioridade a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
De acordo com o diretor-presidente da Sanesul, a previsão de investimentos da estatal até 2026 é de R$ 456.640.817,70.
Atualmente, existem obras em andamento de melhoria, ampliação e implantação sendo executadas nas cidades de Água Clara, Amambai, Anastácio, Aquidauana, Aral Moreira, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Caracol, Chapadão do Sul, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Itaporã, Ivinhema, Ladário, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã, Rio Brilhante, Rio Negro, Serviria, Sete Quedas, Sidrolândia, Três Lagoas e Vicentina.
Das 68 cidades atendidas pela empresa, 46 estão mais avançadas no Plano de Saneamento com investimentos milionários no setor, incluindo recursos próprios como parte do Programa Avançar Cidades e por meio de parcerias institucionais.
Entre as cidades com a área de cobertura avançada estão Alcinópolis (99%), Santa Rita do Pardo (99%), Tacuru (99%), Três Lagoas (99%), Paranaíba (98,36%), Japorã (96,76%), Bonito (96.13%), Ponta Porã (94,09%), Por Murtinho (92,29%), Dourados (85,07%), Chapadão do Sul (84,39), Ribas do Rio Pardo (83,91) e Jateí (83,15%).
SEMINÁRIO
Renato Marcílio participou do penúltimo painel do dia que tratou sobre sobre PPPs (“Parcerias Público-Privadas) como ‘Instrumentos para a Universalização do Saneamento’, moderado por Samanta Takimi, presidente da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento).
Além dele, participaram do painel Neuri Freitas, presidente da Aesbe e da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará); Munir Abud, vice-presidente Regional Sudeste da Aesbe e presidente da Cesan (Companhia Espírito Santense de Saneamento); e Leonardo Góes, presidente da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento).
Os dirigentes compartilharam suas experiências e perspectivas sobre como estruturar e implementar essas parcerias estratégicas.