A Ulbra já colocou em prática o Plano de Ações de Resposta à Fauna, coordenado pelo Governo do Estado. Uma equipe voluntária de 45 pessoas do Hospital Veterinário (HV) do campus Canoas começou a castração de 8.141 cães e gatos que estão em abrigos da cidade, desde as enchentes. A proposta inicial é castrar de 40 a 45 animais nas primeiras semanas e, na sequência, aumentar os atendimentos. O HV [Hospital Veterinário] da Ulbra é uma referência em cirurgias veterinárias nesta quinta-feira (20/6), no primeiro dia, foram castrados 22 cachorros. Canoas tem o maior número de bichos abrigados no Rio Grande do Sul como consequência da calamidade climática.
“Nossa equipe é composta por médicos veterinários experientes, residentes, professores e alunos do curso de Medicina Veterinária, que colaboram em todos os aspectos do projeto de castração“, explica o coordenador do curso de Medicina Veterinária da Ulbra Canoas, Jean Carlos dos Reis Soares. “Contamos com uma vasta gama de equipamentos modernos e em quantidade suficiente para realizar um grande número de procedimentos diários. Os profissionais envolvidos são altamente qualificados e preparados para oferecer serviços de excelência à sociedade, garantindo a segurança e o bem-estar dos animais atendidos“, acrescenta Jean Soares.
Alunos na rotina do hospital
“A Ulbra não poderia ficar de fora desse projeto, porque, além do papel social que nós já cumprimos abrigando 7,8 mil pessoas e atendendo os animais na ocasião da enchente, além de todas as emergências que chegaram ao Hospital Veterinário, participando desta proposta estamos agregando valor ao nosso curso de Medicina Veterinária. Os alunos estão aprendendo sobre a rotina de castração dentro de um hospital“, reitera a coordenadora do Hospital Veterinário da Ulbra Canoas, Marina Castallat.
“Além disso, a castração facilita a doação dos animais e o manejo nos abrigos, promovendo uma melhor qualidade de vida. Este trabalho também tem um impacto positivo na saúde pública, ao diminuir a população de animais de rua e o risco de zoonoses“, enfatiza o professor Soares. É uma medida essencial que evita problemas de saúde, como câncer e infecções, e garante que os bichos possam viver de forma mais saudável e segura. “Este esforço conjunto reflete nosso compromisso com a saúde e o bem-estar dos cães e gatos e da comunidade“, diz o coordenador.