BANRISUL e SERPRO assinam Acordo de Cooperação Técnica em Brasília

Foi assinado um ACT para a criação de novas tecnologias com uso de blockchain e futuramente do Real Digital (DREX)

Na última sexta-feira (08), em Brasília, o Banrisul e o Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), para a criação de novas tecnologias com uso de blockchain e futuramente do Real Digital (DREX), a moeda digital brasileira que está sendo criada e será regulada pelo Banco Central. No encontro estiverem reunidos o presidente do Banco, Fernando Lemos; o diretor de Tecnologia, Inovação e Transformação Digital, Carlos Malafaia; o superintendente da Governança de TI, Ranieri Fernandes; e representantes do SERPRO.

Sobre o Acordo de Cooperação Técnica (ACT)

A importância de dominar as tecnologias envolvidas no âmbito do DREX é significativa para se manter competitivo e inovador no mercado financeiro. O entendimento e a habilidade em operar com tecnologias como blockchain, especificamente a plataforma de rede a ser utilizada para o projeto piloto do real digital, a blockchain Hyperledger Besu, permitirão que o Banrisul ofereça no futuro novos produtos e serviços digitais que atendam às crescentes demandas dos clientes por soluções mais ágeis, seguras e transparentes.

O domínio dessas tecnologias também é fundamental para garantir a futura conformidade regulatória e para mitigar riscos associados a operações com ativos digitais. A proficiência nas tecnologias do DREX é um diferencial estratégico que pode habilitar o Banco a se adaptar às evoluções do setor financeiro, melhorando sua oferta de serviços e fortalecendo sua posição no mercado, através de smart contracts e aplicações descentralizadas.
Com isso, o Banrisul e o SERPRO têm interesse em aprofundar estudos sobre estas tecnologias e criar um ambiente de experimentação. 

Fases do ACT

A previsão inicial de duração do ACT é de um ano. A primeira ação será a criação de uma rede conjunta entre o Serpro e o Banrisul, voltada para publicação de contratos num ambiente de testes do que será futuramente usado pelo DREX.

A segunda fase será a de compartilhar, junto com as equipes de desenvolvimento do banco, conhecimentos relacionados a “contratos inteligentes” (smart contracts), uso de bases de dados e criação de aplicações. Além disso, haverá testes dos oráculos desenvolvidos pelo Serpro (mecanismo de verificação de uma informação em uma rede blockchain) nas mesmas operações de transferência de valores que serão usadas no Real Digital. Em um terceiro momento, o Serpro irá conhecer as aplicações do banco e avaliar a criação de soluções conjuntas envolvendo o DREX.

Legenda da foto: Da esquerda para direita: o gerente de negócios e e-commerce do Serpro, Rafael Ferreira; o superintendente da Unidade de Governança de TI, Ranieri Fernandes; o diretor de Tecnologia, Inovação e Transformação Digital, Carlos Malafaia; o presidente do Banco, Fernando Lemos; a diretora de desenvolvimento do Serpro, Ariadne Fonseca; o presidente da Serpro, Alexandre Amorim; o superintendente de Tecnologia do Serpro, Marcos Melo; e o analista de desenvolvimento do Serpro, Marcos Tulio.