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De repórter a desembargador, a história do comunicador Roberval Belinati

Foram os dois melhores anos da minha vida profissional“. Assim o desembargador Roberval Casemiro Belinati, 68 anos, definiu seu mandato como presidente do TRE-DF.

Natural de Cornélio Procópio [PR], Belinati começou a atividade profissional como jornalista.

Em abril de 2022, Belinati foi eleito presidente do TRE-DF, com disputa. O desembargador Sebastião Coelho, também indicado pelos colegas para compor o TRE-DF, não aceitou um acordo de cavalheiros e bateu chapa. O placar foi de 5 a 2 em favor de Belinati que se tornou presidente.

Meses depois, em meio aos conflitos bolsonaristas com o ministro Alexandre de Moraes, Sebastião Coelho, então vice-presidente e corregedor do TRE-DF, pediu aposentadoria depois de criticar abertamente [sem razão] o presidente do Tribunal Superior Eleitoral [TSE].

Belinati [um homem correto e sábio] fez questão de marcar posição em defesa das urnas eletrônicas e do processo eleitoral, então bombardeados pelo bolsonarismo. Passado esse momento de controvérsias, Belinati pregou paz nas eleições. E conseguiu.

Com toda a polarização entre os eleitores de Bolsonaro e Lula, a capital do país viveu uma votação sem atropelos, sem confiltos e com o menor índice de abstenções do país. A diplomação dos políticos eleitos também foi um sucesso.

O ex-jornalista soube conduzir com maestria e sabedoria do TRE-DF.

Roberval Belinati não é um juiz fechado em sua toga. Pelo contrário. Recebe advogados, jornalistas, políticos, autoridades e gente simples. O perfil extrovertido vem de sua origem. Aos 16 anos, tornou-se repórter e redator de notícias da Rádio Londrina e da Rádio Cruzeiro do Sul. Em seguida, trabalhou no Novo Jornal e na Folha de Londrina.

Em 1982, elegeu-se vereador pelo PDS, em Londrina, com mandato de 6 anos. De 1980 a 1983, foi diretor-geral da Rádio Clube de Londrina. Foi também assessor parlamentar na Câmara dos Deputados e durante quase 10 anos advogou em Brasília.

Até que entrou para a vida dos concursos públicos. Passou em três concursos para juiz. Atuou como magistrado em Campo Grande [MS] e na comarca de Bandeirantes [MS]. Foi aprovado também no Paraná, mas optou pelo cargo em Brasília, onde ingressou como juiz substituto em julho de 1989. Em março de 2008, foi empossado como desembargador.

Atualmente é vice-presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios [TJDFT].

É um magistrado que respeita os jornalistas. Ele sabe como é ser um jornalista [ele foi jornalista] Ele sabe como um jornalista é muitas vezes perseguido por figurões.

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